quinta-feira, 13 de novembro de 2008

E a cerca desenhou o terreno

Se não fomos os primeiros a comprar um terreno naquela parte da fazenda - chamo de parte baixa - pelo menos fomos os primeiros a colocar uma cerca ao redor dele, delimitando-o em relação aos demais lotes. Só quando efetivamente vimos a cerca colocada é que nos apresentamos ao nosso sítio. Aí sim pudemos falar: muito prazer, somos seus novos donos.

Ali estava o nosso retângulo de terra quase perfeito, de 100 m de frente por 300 m de fundo. Havia pouquíssimas árvores na maior parte dele, só grama - braquiária e São Carlos - e mato, como vassourinha, rabo-de-burro, lixeira e outras mais. Olhando-se de frente para o terreno e de costas para a estradinha que lhe dava acesso, via-se à direita, na divisa com o terreno vizinho, uma tira sofrida de mata que cobria uma pequena grota, de onde escorria uma água sem leito definido, que acabava em um brejo coberto de taboa e biri.

Cercado o terreno, contratamos um trator para roçar todo ele. Estávamos agora começando a construir nosso sonho. No meio do sonho iniciamos a construção de uma casinha, como se pode ver na foto acima.

Um comentário:

K. disse...

K disse...
Duvido-e-dó que vc conte o causo da mamangaba e do tampo do joelho quase arrancado fora com facão. E de como eu quase desencarnei de tanto rir quando te vi saindo do mato daquele jeito ‘agirre-pós-cólera’, cheio de paina de taboa nos cabelos/barba/corpo, todo vermelho-groselha-selvagem. E sangrando. Foi no dia da cerca… eu lá com o cara e os burros… um calor de dar inveja no Saara… nenhuma sombrinha mísera…
Mas eu ria feito uma condenada.
Vai contar? Ou conto eu?

(em - 15 de Novembro de 2008 12:26)